Autor: Rui Zink
Editora: Teorema
Sinopse:
– É só que gente pobre também tem o seu orgulho. Se o nosso mata-fome for a vida, tanto melhor. Médico, professor, poeta. Coisa mais linda não há. Mas se a nossa indústria tiver de ser a morte, que seja. Ladrão, abutre, verdugo. Uma pessoa amanha-se com o que pode. E aprende a amar o que tem.
– Mesmo a dor, o sangue, a miséria?
Cascalho solto veio de encontro ao pára-brisas.
– Uma pessoa aprende a amar o que tem. Se for dor, que seja.