Autor: Thomas McGuane

Editora: QUETZAL

Sinopse:

O inesquecível protagonista desta viagem negra e cómica é I.B «Berl» Pickett, médico, cujos dados de uma vida desencantada foram provavelmente lançados mal a mãe teve a brilhante ideia de lhe dar o nome de Irving Berlin. Desde então, e durante a sua meninice, as afrontas a qualquer tipo de normalidade: o espetáculo espasmódico e traumatizante das idas dominicais à igreja pentecostal; o acompanhamento dos pais, socialmente inibitório, no seu negócio itinerante de limpeza de tapetes; o avanço técnico e o atraso emocional, ambos indevidos, que resultaram da iniciação erótica às mãos da tia. O que teria sido desta alma se não tivesse ido para a faculdade de medicina, graças à ação do pai substituto que foi um médico local e caçador de aves solitário?

Mas a vida tem um sentido paral lá da certificação profissional, mesmo no mais nobre dos chamamentos. Nos últimos anos, a missão de Berl tem sido descobri-lo, ainda que com escassos equipamento e motivo para esperança.

É difícil dizer (pelo menos, por enquanto) se a sua missão foi beneficiada ou prejudicada por ter sido considerado suspeito de homicídio negligente na morte da sua antiga namorada.

Berl encontrará a sua libertação no exercício continuado da medicina, bem como nas poucas relações humanas que, intencionalmente ou não, foi construindo ao longo dos anos. E a paisagem também irá dar o seu contributo para que se poderá vir a revelar, se não uma autentica epifania, um despertar semiespiritual em I.B Pickett, médico, o inglório, mas único herói da profunda e hilariante meditação de Thomas McGuane sobre os fios dos quais todos nós nos encontramos suspensos.