Autor: Júlio Dinis
Editora: GUERRA E PAZ, EDIÇÕES
Sinopse:
Nas suas cenas de serão caseiro, de consoada de Natal, etc. , revive a ingenuidade da infância redourada pela nostalgia do adulto.
A. J. SARAIVA & ÓSCAR LOPES
Num baile, Carlos Whitestone conhece uma misteriosa rapariga mascarada de dominó. O boémio inglês enamorou-se.
Quem seria? É Cecília Quintino, filha de um guarda-livros.
Também ela se enamorou. Mas os problemas surgem. Será possível ultrapassar as diferenças sociais? E a vida estouvada de Carlos? Conseguirá ele regenerar-se e mostrar-se digno do amor de Cecília?
Importa relembrar: a obra de Júlio Dinis é admirável – prosa inovadora, intimista e delicada; personagens marcantes. Camilo disse sobre ela: «Aquilo é rebate de entroixar eu a minha papelada e desempeçar a estrada à nova geração.»
Mas interessa hoje esta história? Sim! Quem barra o amor de Cecília e Carlos? A mesquinhez, a má-língua, a intriga. É a coscuvilhice, oprimindo-os com o medo do julgamento. Esse medo e essa coscuvilhice continuam a existir: urge derrota-los. Uma família Inglesa é, pois, um manifesto pela liberdade.
Eis a hora de o reler.